UMA CONQUISTA DO TAMANHO DO ACONCÁGUA(*) COMPLETA UMA DÉCADA
(*) pico mais elevado das Américas, localizado na divisa entre Argentina e Chile
O tempo passa depressa. Quando se vê, transcorreram 10 anos. E essa medida de tempo dá a dimensão histórica de um fato, de um acontecimento marcante que permanece insuperável, assim como o seu protagonista continua merecendo a admiração de todos. Por isso tal fato deve ser resgatado como referência. Era dia 1º de novembro de 2010 quando Paulo Renato Petry - ciclista e aventureiro - partiu de Montenegro, Rio Grande do Sul, Brasil, pedalando sua bicicleta em direção a Santiago do Chile, do outro lado da Cordilheira dos Andes. E aquilo que, a princípio, era um plano de cicloturismo, termina como uma jornada existencial que vai transformando o sujeito ao longo do percurso.
Para ter noção do tamanho da empreitada, tente imaginar o processo mental pelo qual alguém decide desafiar a si próprio, escolhendo deliberadamente um obstáculo a enfrentar, enquanto a preferência geral da maioria das pessoas em situações cotidianas é contornar as dificuldades. Pense na energia necessária para passar do projeto à execução. Considere as horas dedicadas ao planejamento e o grau de detalhamento logístico de uma cicloviagem concebida dentro dos fundamentos da autossuficiência, num ambiente que pode ser adverso, no que se refere às condições climáticas, e pode ser hostil, no que se refere aos contatos interpessoais. Prepare-se para o pior, mas esteja pronto para aproveitar as surpresas positivas que o acaso proporciona, no que se refere à empatia e solidariedade das pessoas boas. Adicione o incentivo de uns e subtraia a indiferença de outros... Pronto. Tudo resolvido. Agora é só arrumar motivação para dar o primeiro giro do pedivela e seguir pedalando solitário por 2.390 km durante 27 dias carregando 50 quilos de bagagem e apetrechos diversos montanha acima, até a altitude de 3.200 m. Descrito dessa maneira parece um passo a passo muito simples, mas para colocar em prática essa aventura é preciso ser destemido e ter uma vontade de ferro que é característica de poucos indivíduos diferenciados.
Pela leitura que ainda podemos fazer em viagemaochiledebicicleta.blogspot.com (use o link, na coluna à direita) tudo deu certo, apesar de pequenos incidentes. Há muitas informações aos viajantes e os relatos do Paulo são impressionantes e cheios de emoção, resultado da experiência de quem percebe o seu lugar no universo vencendo os Andes, transcendendo tempo e espaço, elevando o espírito, até chegar triunfante a Santiago do Chile no dia 28 de novembro de 2010. E tudo isso utilizando somente esse fantástico veículo movido a propulsão humana que é a BICICLETA.
(O Biciclube acompanhou a jornada do Paulo Petry. Acesse as postagens de novembro de 2010, na coluna à direita, aqui ao lado.)
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Outubro foi um mês de 5 semanas. E para não deixar dúvida em relação à sua condição de Líder em Subida do clube Pedal da Estrada, André Wolf teve os melhores registros em todas elas durante esse mês que passou. Ele já é um habitual freqüentador da tabela dos Líderes da Semana. Mas como sempre, surgem nomes inéditos com marcas expressivas, alguns alcançando o status de TOP 10, como é o caso dos ciclistas Renato Braga, que acumulou 468,6 km em Distância, e de Batuza MTB, que escalou 6.118 metros entre segunda-feira e domingo. Mas além desses, outros ciclistas também fecharam o mês de outubro registrando seus nomes entre os melhores da semana em seus clubes. André Fetzner (Líder pela primeira vez em Distância e em Subida), Adriano Götz, Carlos Stroher, Gianmateu Schommer e Samuel Vogt deixaram a sua marca de Líder.










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