segunda-feira, 28 de março de 2022

 OS “FAKE BIKERS” DO STRAVA

Todo mundo sabe que existem os distraídos que esquecem de encerrar o Strava (ou o Garmin ou outro dispositivo qualquer) ao final da atividade. Aí botam a bike dentro do carro e voltam para casa dirigindo por 150 ou 200 km, pois tinham ido participar de um evento ciclístico em uma cidade distante. Acontece com qualquer um. Daí só resta mesmo “sinalizar” ou descartar o registro deturpado e lamentar a própria falha. A atividade “sinalizada” será neutralizada para efeitos de classificação, caso o usuário esteja participando de algum desafio ou seja membro de algum clube do Strava. É uma atitude ética de respeito aos objetivos do aplicativo e à sua comunidade de usuários. Que seja distraído, mas que seja consciente e leve a brincadeira a sério. Mas sempre há quem leva a brincadeira na brincadeira por ser muito esperto, muito “outsider” ou muito mané e por isso c*ga para as normas e condições de uso do aplicativo que estão lá no site para que sejam conhecidas e observadas. Pode parecer piada (sem graça), mas tem aquela história do cara que atravessou o Oceano Atlântico pedalando; ou aquele sujeito que fez média de 118 km/h no MTB; tem aquela do gaiato que fez (e disse que fez) trilha de moto e registrou com o Strava; também tem aquela do bruto que pegou KOM morro ACIMA com bike de down hill (claro, embarcado num caminhão); e outras graças mais. E ficou tudo por isso mesmo! Agora, com as e-bikes, então, vai ser difícil para filtrar esses campeões. Isso não é infração. Isso não é ilegal. Apenas desvirtua o aplicativo, principalmente no caso das classificações dos desafios e dos clubes Strava. Que o “fake biker” se sinta grandão dentro da sua bolha egocêntrica sentado em cima de um KOM fraudado, tudo bem, mas ele atrapalha a vida dos demais que utilizam o aplicativo como ferramenta de treino.

 











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