O outro evento aconteceu aqui, em Montenegro. Esta é a primeira vez que temos a oportunidade
segunda-feira, 28 de abril de 2008
Passeio ciclístico do São José
O outro evento aconteceu aqui, em Montenegro. Esta é a primeira vez que temos a oportunidade
domingo, 13 de abril de 2008
O elo mais fraco
Qualquer pedalada na estrada é suficiente para escancarar a desvantagem da bicicleta em relação aos demais veículos. Aí a gente se convence que o trânsito, pelo menos para alguns, é um ambiente de disputa por espaço e não de exercer a solidariedade e a boa convivência veicular. Vamos ao exemplo: uma volta de 80 km, partindo de Montenegro com destino a Novo Hamburgo, via Portão e Estância Velha, e retorno por Scharlau e daí, novamente Portão e, finalmente, Montenegro.
Como acontece em qualquer pedalada na estrada há situações mais críticas que requerem cuidado especial do ciclista. No caso do roteiro acima mencionado temos a primeira situação mais perigosa quando estamos na RS-240, em Portão, e precisamos atravessar a rodovia da direita para a esquerda para acessar a cidade de Estância Velha. O ciclista vem rodando pelo acostamento e deve esperar o momento certo para "cortar" a faixa e tomar o refúgio à esquerda, sendo necessário calcular muito bem a velocidade do fluxo, ou mesmo parar e olhar para trás. Uma vez realizada essa que é a primeira parte da manobra, é preciso ficar atento aos veículos que vêm pela outra pista, em sentido contrário. Quando o movimento dá uma folga é a hora de cruzar a pista contrária da RS e seguir, então, pela faixinha asfaltada - mas de mão dupla e sem acostamento - que leva à zona urbana de Estância. Daí em diante é possível seguir com relativa tranqüilidade essa rota que começa a descrever um círculo em sentido horário, apreciando a beleza da paisagem rural riscada pela estrada sinuosa. Uma vez ultrapassada Estância, toma-se uma saída lateral à direita e poucos quilômetros depois alcança-se a Br-116 já em Novo Hamburgo, convertendo sempre à direita.
Assim prossegue a pedalada até a sinaleira "da" Scharlau, onde se converte à direita mais uma vez, sem problemas. Logo mais adiante, após a primeira lombada eletrônica da RS-240, surge um viaduto. Ali existe uma saída lateral pela direita que dá acesso ao centro da cidade de Portão. Mas o ciclista que opta por seguir pela RS, isto é, subindo o viaduto, precisará esperar e/ou sinalizar muito bem para avisar os motoristas da sua intenção de atravessar a saída lateral da direita para a esquerda, mantendo-se na RS propriamente dita. Pois nessa passagem enfrentamos, Marco Santos e eu, alguma dificuldade causada pela falta de educação de um motorista que, mesmo percebendo a nossa sinalização não reduziu a velocidade para permitir a nossa manobra, nem sequer acionou o pisca-pisca do carro para que outros motoristas, ciclistas e demais envolvidos naquela circunstância soubessem o que ele pretendia fazer: sair pela via lateral. Simplesmente não tomou conhecimento e todo mundo pensou que ele seguiria pela RS. Isto não é um problema apenas para os ciclistas, mas os ciclistas correm o maior risco. Nesse caso teria sido mais prudente de nossa parte evitar o viaduto e seguir pela via lateral permanecendo sempre à direita, até por que logo mais adiante a pista lateral retorna à RS. Mas e se não tivéssemos essa opção...? Depois disso, nesse mesmo circuito, há só mais uma travessia da estrada da direita para a esquerda em Rincão do Cascalho, logo após o posto de pedágio, no acesso ao refúgio para retornar à Montenegro. Novamente é bom tomar cuidado e esperar o momento mais favorável. A esta altura do campeonato já estamos a apenas 22 km de Montenegro, isto é, (quase) em casa, sãos e salvos. A última manobra deste circuito (depois de ultrapassada a seqüência das 6 pontes) é fazer o contorno da rótula próxima da antiga fábrica da Antárctica para sair da RS-240 e seguir pela rua Osvaldo Aranha em direção ao centro da cidade de Montenegro. Ufa!
terça-feira, 8 de abril de 2008
Audax 200 km Porto Alegre 2008
Às 6 horas estouraram os foguetes e o carro batedor conduziu o pelotão ainda concentrado para mostrar o início do percurso. Até aí, todos estavam instruídos para não ultrapassar o carro batedor até que se completasse a transposição da magnífica ponte sobre o rio Guaíba.
Além do lado esportivo do Audax, não se pode desprezar o lado do cicloturismo. Uma jornada longa, de 200, 300, 400 ou 600 quilômetros, proporciona o prazer de visualizar belíssimas paisagens e momentos de integração à natureza, em silêncio, sem barulho de motor, sem produzir fumaça, sem consumir combustível, ou seja: nenhum impacto ambiental.
Nas fotos acima: Augusto Wolff, Carlos Kuhn e Thales Moreira, Marco Santos, e outras duas imagens do grupo, nas quais está presente Paulo Petry.
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